quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A volta às aulas





Todo começo de semestre requer muita determinação; esse 4º semestre em que iniciamos esta semana está cheio de supresas, alguns já dizem que será mais difícil, outros que será o melhor até agora; mas o que esperamos é que todos nós possamos conclui-lo para alcançar o nosso objetivo.
De uma coisa podemos ter certeza; a leitura, agora mais do que nunca será essencial em todas as disciplinas e espero que elas não sejam vistas como uma obrigação, mas que possamos apreciar o que a literatura tem de tão fascinante. Embarcaremos nesse ritmo tão mágico que é o das LETRAS.

Ah! Que andemos com livros na cabeça, LITERALMENTE.


                                                                 ;D

sábado, 24 de setembro de 2011

O homem é o óbvio da criação

O homem é o óbvio da criação,
Propensa arma de destruição,
Perguntas entre o ser e o não.

Ó homens hipócritas!
Miséria exposta
Mediocridade coletiva
Armas neonazistas.

Belicoso colecionador,
Guardador de ossos e destroços
Engavetas mil corpos
Tuas mãos escondem
Carinhos carnificistas

Amigo de Hades,
Conduzes um rebanho de mortos
Propagas como um vírus
As pragas do Egito

Quem és tu?
Substância ou forma
Vida em reforma
Morte em constante transformação.

(Nádia.M.S.P.)

Ilusionista

Amo-te de repente.
Repentinamente me conquistas
Será bom?

Os teus olhos
Escondem mistérios
Minha alma curiosa
Quer desvendar

Quando vossa voz
Fala comigo,
Diz meu nome
Meus poros esfriam


Qual poder tu possuis?
És mágico, bruxo?
Que feitiçaria fizestes?
Perco a sensatez ao sentir teu cheiro

O erotismo dos seus lábios me impinotiza
O vermelho da tua boca me alimenta de prazer interminável.

Que ilusão dos sentidos
Que magnetismo carnal
Que irracionalismo.
É pura heroína.

(Nádia.M.S.P.)

Madrugada sem som

Madrugada sem som;
Aquele livro tão bom
Que você me deu
Não é que se perdeu.

A mudança quebro tudo
O que era meu;
A distancia rompeu
O amor que nos fez.

Simplesmente desespero,
Eu nem me olho no espelho
Pois em mim te vejo
E assim não esqueço.

O cd de blues
Que eu comprei
Toca no rádio.
Lembrar-me teus tristes olhos.

Na gaveta da cômoda
Encontrei uma foto
De um tempo remoto
Em que eu te sentia.
Eu te via
E mais eu queria
A simples melodia
Que nos unia.

(Nádia.M.S.P.)

E...

E a frase escrita
Tem verdade contida?

E o percurso mais curto
É o trajeto concluído?

E a fome no mundo
Nutriria teu pensamento?

E as lágrimas da derrota,
Tu conseguirias transformar
Em gritos de vitória?

E tuas ideias
Hoje subordinadas
Amanhã farias delas
Novas falsas ideologias?

Sabes tu?
És hipócrita de ideais
Ladrão de conceitos
Plagiário de vidas.

(Nádia.M.S.P.)

Pátria ou antipatia?

MINHA TERRA NATÁ?!
QUEM DISSE QUE EU IRIA CANTAR.
A UMA PÁTRIA APÁTICA.
INCORPORARIA UM PSEUDOTELURISMO?

OS PÁSSAROS QUE CÁ CANTAM...
SÓ SE FOREM OS URUBUS
DE TERNO E GRAVATA.
ALTO SUPERÁVIT
NA BALANÇA DA DESEQUIDADE.

OS FRUTOS QUE LHES ADVEM:
CORRUPÇÃO DO MAIOR,
ASSALTO DO MENOR.
FORNIFICAM-SE MULTUALMENTE
A PROSTITUIÇÃO E O CAPITAL
EM UM PROFUNDO AMOR LUXURIOSO

EXPRESSOS DE AFETO?!
A UMA BANDEIRA QUE
NÃO ME REPRESENTA.
IMPOSIÇÃO,
SUJEIÇÃO...
ORDEM ESCRAVISTA,
PROGRESSO ELITISTA.

BEM MELHOR SERIA O
RISO DAS CRIANÇAS
AMANDO-SE RECIPROCAMENTE
SEM DESTINÇÃO
IMPORTANDO APENAS OS
LAÇOS DE IRMANDADE.


BASTARIA SOMENTE
UNIRMOS,
RELACIONARMOS,
GARANTINDO
UMA INDESCRITÍVEL PAZ
ENTRE TODOS OS
SERES VIVENTES

Ó PATRIA MINHA,
A IDENTIDADE DO MEU EU,
TENHA CERTEZA
REALMENTE
ISSO
NÃO LHE PERTENCE.


MEUS CAMINHOS,
IMAGENS DA MINHA VIDA;
NÃO
HÁ NADA QUE ME LIGUE
A VOCÊ.


NÃO!
A MINHA NACIONALIDADE É
O AMOR, DEUS, FRATERNIDADE.

(Nádia.M.S.P.)

Vida campestre

As vozes que o vento
Virava,
Voltava,
Vinham em desalento.

Corria à noite
Num galope
Como um cavalo
Que foge do açoite.

A lua reluzente,
Tremia os meus dentes.
O meu tio
Morria de frio.

Era uma casa
No meio do nada,
Somente avistava-se a nata
Que melava na xícara a sua asa.

Mas era aqui
Que eu queria sentir
A felicidade
Que hoje não me traz a cidade.

(Nádia.M.S.P.)

ESCOLHA


Chamam-me de criança

Por não viver nessa realidade
Que só prega maldade
Ao invés de irmandade.

Queria entrar em outra dança
Que me dê mais esperança.
Com dois passos no futuro
Outro no passado,
E eu arraigado aos fatos.

Não almejo o paraíso de Alice,
Nem o Olímpio dos deuses.
Jamais sonhei viver uma utopia,
Somente quero o meu dia a dia
Menos distorcido.


(NÁDIA PINHO)

NOSSA VIDA

A vida da gente
Esvai-se de repente.
A ampulheta marca horas e fatos
Segundos e álbuns de retratos.

O relógio a cada  minuto
Destrói célula por célula
E a juventude como uma pérola,
Fica esquecida
Na gaveta do que fomos.

Vão se perdendo
Os laços de sentimento,
A memória vai se esfragmentando
Em lapsos de pensamentos.

Quanto mais fico senil
Não percebo o quanto era gentil.
As pessoas que amei,
Ou não existem
Ou o sentimento não persiste.

Por isso a vida
Deve ser sentida
E inteiramente vivida
Antes que seja totalmente esquecida.

(Nádia.M.S.P.)


Sentimento paradoxal

O NADA E O TUDO
VER E NÃO ENCHERGAR
É O PARADOXO QUE HÁ
ENTRE MIM E VOCÊ

OBSERVO OS TEUS OLHOS...
UM ABISMO ENCONTRO,
PRESENCIO OS SEUS PENSAMENTOS
EM UMA CÂMARA DE LAMENTOS.
ETERNO DESENCONTRO.

SORRISO POSTIÇO,
ABRIGO DE FOME.
TU COMES E SOMES
ENGOLES O MEU DESEJO

TUAS MÃOS ESCONDEM
O CRIME QUE FIZESTES
VOCIFERASTES VERBOS,
AÇÕES MORTÍFERAS
CONTRA O ÂMAGO
DE QUEM MAIS TE QUIS.

(Nádia.M.S.P.)

Linha cruzada

Papo curto
Mente em curto-circuito.
Linha cruzada
História mal contada.

Telefone sem fio
Aquilo não é um civil?
A metralhadora nos morros,
O teto sem forro.

A bola pulou,
O PM se alterou,
A pipa furou
Com a bala que estourou

O inocente menino
Caiu do ninho
Feito passarinho.
A mãe gritou
E não aguentou.

(Nádia.M.S.P.)



Manhã vazia

De manhã
Eu levanto,
Sento,
E escuto tuas lamentações.

O café posto à mesa
Não sacia o meu prazer
A comida no fogão
Não tem sabor.

Nas paredes brancas
De nossa casa
Lembranças não ficaram
De um tempo em que tudo
Era amor.

Hoje a cama está arrumada,
Os lençóis engomados,
As roupas no cabide,
O porta-retratos sem foto.

Tu chegas às 05h30min
Eu saio ás 06h15min
No trabalho eu me realizo,
Em casa tu te afliges.
Os filhos que não vieram
Sala vazia,
Voz que ecoa
Genética paralítica

Nossos amigos afastaram-se,
A família percebeu,
Os vizinhos comentam,
Apenas dormimos.

O nosso amor
Dissipou-se.
O que antes era canção
Agora é silêncio.

(Nádia.M.S.P.)

IDEIA FUGITIVA

     Aquela ideia perecia uma sombra que o perseguia, ficava pelos cantos da casa como uma parasita desesperada para poder delicia-se de sua comida sem deixar um rastro se quer. Arrastava-se por todos os cômodos procurando a presa para devorá-la com extremo prazer carnal. A noite já era, demasiadamente, longa e o tempo se encontrava velho, esquecido na poeira que cobria as horas passadas, lentamente, na ociosidade de uma vida enfraquecida de sentido. A felicidade se esvaia de motivos ineficazes, ela escorre pelas mãos como gotas salgadas que jorram dos olhos já sem brilho. Ele se deita na cama fria, coberta de tristezas  e razões  suicida que o enlouquecia mais e mais no decorrer de sua existência, mas o eco de um pensamento impreciso estava prestes a ser abortado pelas entranhas da mente; perdia-se em sinapses não realizadas no devido momento. Nunca seria decodificada a tempo; não haveria uma transposição de sons, morfemas, palavras, frases, textos, significados. Por fim, tudo perdido.

          Ele procurava desesperado, por uma lembrança colorida com um motivo real que o fizesse querer a continuar a não morrer, ter algo a mais para todo dia acorda e ver o azul do céu cinzento pela fumaça de carros antigos. O filme que passa em sua cabeça, já arranhado pela angústia ressentida noite e dia, o torna extremamente depressivo. A fuga poderia está um supremo sentimento de luta espiritual que o tornaria melhor para ele e os demais conhecidos, expressivamente ausentes. O sol dá sinais de nova vida a ele e de uma nova realidade ao mundo. Levanta-se como de costume, toma banho, alimenta-se de esperança e sai.

(NÁDIA PINHO)

A hora da imprecisão

A hora da imprecisão.
O gatilho e a arma na mão,
Um segundo ocultado
no esconderijo do medo.

O corpo desnudado,
Há vermelho em todos os lados;
Gotículas de vida
Pré-estabelecida.

Falsa paixão
A mesma insinuação
coisas pelo chão
A carne sumcubida.

Enfim.
Negócios macabros,
Fila de desregrados
Incapazes de seguir
As almas pueris.

(Nádia.M.S.P.)

O retorno fagmentado

O vaso quebrado,
Não é reformado;

O sentimento ferido,
Não é reconstruído;

A amizade perdida,
Jamais é estabelecida;

As dores sentidas,
todas reprimidas;

Amores abandonados,
Não sobrou um desabrigado;

Versos mal feitos,
Poesia não compreendida;

Fome assassinada,
Barriga embriagada;

A vida perdida,
nunca mais vivida.

(Nádia.M.S.P.)

Texto sinuoso

Texto torto
Tédio solto
Linha morta
Prosa fora de órbita.

Falta de nexo
Em teus versos.
Elo rompido,
Siso extinto.

As colunas que sustentam
O pensar,
O querer,
E o sempre fazer...
Desmoronam num instante,
Posto ponto e letra
Na folha negra. 

(Nádia.M.S.P.)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Começando

Este bolg foi criado no intuito de compartilhar um pouco de nossas vidas. Aqui será feito indicações de livros, autores, músicas, sites, e ainda o que escrevemos, ( nossos rabiscos), e o que está acontecendo na faculdade; o que estamos estudando, do que gostamos e não gostamos de estudar, as nossas experiências e tudo mais que fizer parte do nosso universo universitário.

Sejam Bem Vindos !