sábado, 24 de setembro de 2011

Vida campestre

As vozes que o vento
Virava,
Voltava,
Vinham em desalento.

Corria à noite
Num galope
Como um cavalo
Que foge do açoite.

A lua reluzente,
Tremia os meus dentes.
O meu tio
Morria de frio.

Era uma casa
No meio do nada,
Somente avistava-se a nata
Que melava na xícara a sua asa.

Mas era aqui
Que eu queria sentir
A felicidade
Que hoje não me traz a cidade.

(Nádia.M.S.P.)

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