sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

POETA SUBVERSIVO


O ritmo da canção,
O verso em vão,
A lira estilhaçada,
A poesia esquecida.

O compositor anônimo
Necessita de pseudônimo
Para expor o caos
Do prefeito ao general.

O seu EU
Subversivo
Contrasta com teu lirismo crônico
Que subjetiva a tu existência.

Mas se tu não esqueces...
O que fazer?
Providência divina
Ou coincidência condicionada?

(NÁDIA M.S.P.)





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